Neste domingo, 7 de dezembro, a sociedade civil brasileira protagonizou um marco histórico de união em defesa da vida das mulheres. O Levante Mulheres Vivas reuniu milhares de pessoas em diferentes estados e municípios, em um chamado urgente diante do crescimento alarmante das violências cometidas diariamente contra mulheres no Brasil.
Em Santos, a manifestação teve início na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, e percorreu a avenida da praia, reunindo vozes diversas em um ato coletivo de resistência e esperança.
Contexto alarmante
Somente em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios, um aumento de 12% em relação ao ano anterior — o maior número desde a criação da lei que tipifica o crime. Isso significa que quatro mulheres foram mortas por dia vítimas de violência de gênero. Além disso, milhares de casos de agressões físicas, psicológicas, tentativas de feminicídio, ameaças e abusos seguem subnotificados.
O IDSC BR (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades) reforça esse cenário crítico: os indicadores de desigualdade de gênero permanecem entre os mais desafiadores em todo o país, revelando a urgência de políticas públicas efetivas e da mobilização social para garantir direitos e proteção às mulheres.
Metas urgentes da Agenda 2030
O Levante Mulheres Vivas conecta-se diretamente ao ODS 5 – Igualdade de Gênero, que busca eliminar todas as formas de violência e discriminação contra mulheres e meninas, além de garantir sua plena participação na vida social, econômica e política.
Vozes do movimento
“Este é um ato orgânico, que nasce do nosso luto coletivo como mulheres assistindo à chacina diária de mulheres no Brasil, finalmente exigindo visibilidade à emergência nacional que é o feminicídio”, afirma a atriz Rachel Ripani, que coordena o movimento ao lado da atriz e roteirista Livia La Gatto e de lideranças femininas como Elizabete Scheimayr, Luciana Sérvulo da Cunha, Alice Ferreira, Luciana Trindade e Bebel Abreu.
O movimento começou com um vídeo de Ripani sobre uma manifestação na África do Sul e rapidamente ganhou força no Brasil. Em apenas dois dias, já somava 20 mil seguidores no Instagram e 5 mil mulheres engajadas via WhatsApp, organizando atos em mais de 20 capitais.
Saiba mais
https://midianinja.org/mulheres-vivas-o-movimento-que-tomara-as-ruas-do-brasil-hoje-para-exigir-o-fim-dos-feminicidios/
Documento de consulta e adesão,:
https://docs.google.com/document/d/1PKwTq_l9Mfcwq46nqA3bjpdmLBDbP39itNOBEjLaXkU/edit?tab=t.0
Em Santos, @juicysantos:
https://www.instagram.com/p/DR90-BgDmdA/



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