Escola de Caruara se destaca com projetos escolares voltados aos ODS

A Unidade Municipal Escolar Judoca Ricardo Sampaio Cardoso tem se destacado nos últimos anos com projetos pedagógicos inovadores que conectam os alunos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O objetivo central é estimular a reflexão crítica dos estudantes sobre os desafios ambientais e sociais do mundo atual, mostrando que cada ação, por menor que pareça, pode contribuir para um futuro mais equilibrado e justo.

Essa iniciativa é conduzida pelos professores Michelle Alves e Edson Ribeiro, que há cerca de cinco anos trabalham de forma contínua para inserir a temática da sustentabilidade no cotidiano escolar.

A professora tem papel fundamental na sensibilização dos estudantes, promovendo atividades que aprofundam o conhecimento sobre os ODS. Em 2025, o foco foi nos ODS 14 e 15 (Vida na Água e Vida Terrestre), que tratam da preservação dos ecossistemas aquáticos e terrestres. Todas as aulas e projetos são planejados com base nos ODS, garantindo que os alunos compreendam não apenas os conceitos teóricos, mas também sua aplicação prática.

Um detalhe importante é que todos esses projetos são desenvolvidos sem recursos externos. Os professores utilizam materiais recicláveis. Os brinquedos e robôs criados pelos estudantes são confeccionados com papelão e tampinhas de plástico por exemplo, reforçando o compromisso com a reutilização e a redução de resíduos.

Essas iniciativas têm contribuído para formar alunos mais conscientes, criativos e engajados com os problemas globais. Ao transformar conceitos complexos em experiências práticas e divertidas, os professores conseguem despertar nos jovens o senso de responsabilidade e protagonismo. O trabalho da escola se consolida como um exemplo de como a educação pode ser uma ferramenta poderosa para promover mudanças sociais e ambientais. A escola mostra que é possível unir aprendizado, inovação e sustentabilidade em um mesmo projeto, inspirando outras instituições a seguirem o mesmo caminho.

COMPOSTEIRA ESCOLAR

Um dos trabalhos mais significativos é o da composteira escolar, que surgiu como proposta da própria instituição antes da pandemia. Inicialmente conduzido pelas professoras Rosa Maria e Dorinete, o projeto foi abraçado pela comunidade escolar e, ao longo dos anos, ganhou novas dimensões, tornando-se um laboratório vivo de sustentabilidade.

Os alunos participaram da produção e distribuição de fertilizante orgânico líquido proveniente da composteira, esse insumo era utilizado na horta escolar. Para ampliar o impacto, foram criados folders e panfletos explicativos, elaborados pelas próprias crianças, que escolheram a arte e participaram da impressão. O fertilizante era distribuído em recipientes reciclados, acompanhados de instruções de uso, reforçando o compromisso com a reutilização de materiais.

Em 2025, o Grêmio Estudantil assumiu a liderança do projeto, já que a professora Rosa Maria passou a integrar a equipe gestora. Apesar dos avanços, o projeto enfrenta desafios. A horta escolar sofre com os períodos de chuva, quando os canteiros alagam e inviabilizam o cultivo. Por isso, há o desejo de implementar uma horta suspensa, que permitiria maior continuidade das atividades ao longo do ano.


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