Com as festas da virada do ano, as praias se tornam palco de confraternizações, reunindo milhares de pessoas em busca de descanso e diversão. Porém, após as festividades e durante toda a temporada de verão, a realidade que cerca
as praias é alarmante: grandes quantidades de detritos deixados para trás, comprometendo não apenas a beleza natural das orlas marítimas, mas também da saúde pública e o ecossistema. O descarte inadequado de resíduos nas praias tem se tornado um problema urgente, necessitando de uma reflexão sobre a importância do papel de cada turista e morador na preservação e conscientização ambiental.
2025
Santistas e turistas encontraram, na manhã de quarta-feira (1º), a faixa de areia, os jardins e a orla prontos para mais um dia de lazer. Isso porque, 559 trabalhadores realizaram mutirão de limpeza durante a madrugada no primeiro dia de 2025. Foram re- colhidas 90 toneladas de lixo durante a megaoperação deste Réveillon, registrando um aumento de 34% em relação ao ano anterior
(67 toneladas).
No ano de 2020 os números foram ainda piores. O serviço, que começou às 3h e terminou por volta das 8h, recolheu naquela oportunidade 113,5 toneladas de lixo na areia e jardins, desde o emissário até a Ponta da Praia, quantidade 8,6% maior do que a virada em 2019, quando foram 104 toneladas foram recolhidas.
Limpeza das praias
Com isso, sobre a importância da conscientização ambiental para a limpeza das praias de Santos, o chefe do Departamento de ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da Prefeitura de Santos, Fábio Tatsubô, ressalta que a conscientização da sociedade para com as questões ambientais é importante para qualquer período do ano. Portanto, é um trabalho que deve ocorrer cotidianamente, do contrário não estimula uma mudança de
comportamento.
“A sociedade, de forma geral, precisa ter pertencimento aos espaços compartilhados. A praia é um exemplo, é o ODS da parceria na prática: tratar espaços públicos com pertencimento, como se fosse nossa casa, não é limpar
mais, é limparmos menos porque sujamos menos, e assim todos ganham, os banhistas, a natureza e a administração pública que vai poder economizar nesse setor e ter recursos para investimentos em áreas prioritárias.”
Confira matéria completa no link:
https://www.boqnews.com/edicao/jornal-boqnews-ed1551-de-4-a-10-01-25/



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