Muita embalagem de isopor retida. Este é o resultado obtido em menos de 24 horas após a instalação de mais uma barreira flutuante nos canais no Município. O último equipamento, cujo objetivo é evitar que resíduos sólidos cheguem ao mar, foi colocado, terça-feira (12), no canal situado no trecho da confluência da Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Rua Francisco Ferreira Canto, no São Jorge, Zona Noroeste.
Segundo explica a coordenadora do Programa Detecta, a bióloga Débora Mandaji, com mais esta barreira, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Semam) pretende fechar um quadrilátero naquela região para a retenção de material sólido ainda este ano.
A área em estudo compreende o equipamento recém-instalado, a barreira flutuante já existente no canal da Avenida Jovino de Melo (nas proximidades do Jardim Botânico) e duas outras que serão instaladas nas imediações do Parque dos Mangues, com o objetivo de coletar eventuais resíduos que venham a ser descartados nos canais.
As barreiras são compostas por galões de plástico de 20 litros reunidos em uma rede e afixadas com cabos de aço nas duas extremidades do canal. O material retido nos canais é retirado diariamente.
ORLA JÁ TEM TRÊS BARREIRAS
Débora Mandaji destaca que a orla de Santos já conta com três barreiras flutuantes, instaladas nos canais 1 (José Menino), 2 (Gonzaga) e, a mais recente, no 4 (Boqueirão/Embaré) – s. Segundo ela, a ideia é reinstalar barreiras flutuantes nos canais 5, 6 e 3, que foram danificadas por intempéries neste ano.
PROGRAMA DETECTA
Iniciado no ano passado, o Programa Detecta tem como objetivo a melhoria da qualidade das águas dos canais. O programa está dividido em três projetos: análises laboratoriais das águas de drenagem para verificar possível contaminação por esgoto, vistorias com corante, com visitas porta a porta para detectar eventuais irregularidades, e a instalação das barreiras para evitar que resíduos sólidos descartados irregularmente nos canais cheguem às praias.
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