Acaba de ser escolhida a marca oficial do novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 18, proposto pelo governo brasileiro para promover a igualdade étnico-racial, uma luta coletiva por direitos, justiça e igualdade. O anúncio do novo ODS foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Assembleia Geral da ONU em setembro do ano passado. Desde então, foram estabelecidas metas incluídas no ODS 18, entre elas: eliminar a discriminação étnico-racial no trabalho; eliminar as formas de violência contra povos indígenas e afrodescendentes; garantir acesso ao Sistema de Justiça por pessoas negras e indígenas; promover memória, verdade e justiça para a população negra e indígena.
A ideia vencedora do concurso é de autoria de Brenda Gomes Virgens, que contemplou em seu trabalho a riqueza cultural, a importância dos adornos na identidade africana e indígena, no símbolo central; os valores fundamentais como simplicidade e resistência, na paleta de cores e a integração e respeito entre diferentes culturas indígenas e africanas, nos elementos adicionais.
Concurso
Lançado em julho deste ano, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Indígenas, o concurso para definir a marca do novo ODS, de forma a possibilitar a identificação do novo objetivo proposto pelo Brasil de forma alinhada à identidade visual dos outros 17 ODS.
Ao todo, foram recebidas 259 propostas, sendo homologadas 123. Entre elas, 54 pessoas responsáveis pelas propostas se autoidentificaram como negras, pretas ou pardas, 68 (como brancas, uma como indígena). Cento e trinta e seis propostas não foram homologadas por não apresentarem os arquivos obrigatórios apontados no item 3.3 do edital. A comissão julgadora analisou as marcas e seus manuais de identidade visual com base nos critérios previstos, são eles: criatividade, originalidade, aplicabilidade e comunicabilidade.
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